Cabines primárias e de transformação.
Cabines primárias são os equipamentos utilizados na entrada e medição de energia de consumidores cuja tensão de operação é superior a 1000V.
São várias as denominações para cabines primárias. Segundo a norma ABNT NBR 14039, de dezembro de 2003, denominada “Instalações de Média tensão de 1,0 a 36,2 kV”, em seu parágrafo 3.6 temos a definição de cabine primária como “subestação de entrada de energia”. Algumas concessionárias utilizam a denominação “posto primário”. No entanto, muitos consumidores e fornecedores de equipamentos utilizam “cabine primária”. A nomenclatura é originária do termo em inglês, Primary Cabinet, dos tempos da Antiga Light & Power distribuidora em São Paulo, que utilizava esta determinação para os Conjuntos de medição e proteção da distribuição primária de energia conectadas à sua rede, pois a nomenclatura de “primária” referia-se à tensão superior a 1000VCA e a secundária inferior a 1000VCA.
Genericamente, a potência elétrica é dada por: P = V.I, ou seja, a potência é diretamente proporcional ao produto da tensão do sistema e à corrente do sistema. Para transportarmos uma determinada quantidade de energia, é melhor ter tensões mais elevadas para obter correntes mais baixas, as quais implicam em menores perdas por efeito joule e implicam também em bitolas de cabos menores. Este conceito se aplica à subestação de entrada e às demais subestações, incluindo-se a distribuição em baixa tensão.
Sendo assim, sempre após um Conjunto de manobra e controle em alta tensão de entrada e medição, doravante denominada como Cabine Primária, sempre teremos um ou mais transformadores, que rebaixarão a tensão para níveis utilizáveis nos usos finais, como máquinas, equipamentos, eletrodomésticos, etc.
Para compreendermos os diagramas unifilares básicos que serão apresentados neste capítulo, elencaremos a tabela de funções elétricas ANSI, cuja numeração representa as funções tanto de proteção como funcionais, simbolicamente muito simples e eficazes.
Tabela de funções elétricas ANSI.
Nr | Denominação |
1 | Elemento Principal |
2 | Relé de partida ou fechamento temporizado |
3 | Relé de verificação ou interbloqueio |
4 | Contator principal |
5 | Dispostivo de interrupção |
6 | Disjuntor de partida |
7 | Relé de taxa de variação |
8 | Dispostivo de desligamento de energia de controle |
9 | Dispositivo de reversão |
10 | Chave comutadora de sequência das unidades |
11 | Dispositivo multifunção |
12 | Dispositivo de sobrevelocidade |
13 | Dispositivo de rotação síncrona |
14 | Dispositivo de subvelocidade |
15 | Dispositivo de ajuste ou comparação de velocidade e/ou frequência |
16 | Dispositivo de comunicação de dados |
17 | Chave de derivação ou descarga |
18 | Dispositivo de aceleração ou desaceleração |
19 | Contator de transição partida-marcha |
20 | Válvula operada eletricamente |
21 | Relé de distância |
22 | Disjuntor equalizador |
23 | Dispositivo de controle de temperatura |
24 | Relé de sobreexcitação ou Volts por Hertz |
25 | Relé de verificação de Sincronismo ou Sincronização |
26 | Dispositivo térmico do equipamento |
27 | Relé de subtensão |
28 | Detector de chama |
29 | Contator de isolamento |
30 | Relé anunciador |
31 | Dispositivo de excitação |
32 | Relé direcional de potência |
Nr | Denominação |
33 | Chave de posicionamento |
34 | Dispositivo master de sequência |
35 | Dispositivo para operação das escovas ou curto-circuitar anéis coletores |
36 | Dispositivo de polaridade ou polarização |
37 | Relé de subcorrente ou subpotência |
38 | Dispositivo de proteção de mancal |
39 | Monitor de condições mecânicas |
40 | Relé de perda de excitação ou relé de perda de campo |
41 | Disjuntor ou chave de campo |
42 | Disjuntor/chave de operação normal |
43 | Dispositivo de transferência ou seleção manual |
44 | Relé de sequência de partida |
45 | Monitor de condições atmosféricas |
46 | Relé de reversão ou desbalanceamento de corrente |
47 | Relé de reversão ou desbalanceamento de tensão |
48 | Relé de sequência incompleta/partida longa |
49 | Relé térmico |
50 | Relé de sobrecorrente instantâneo |
51 | Relé de sobrecorrente temporizado |
52 | Disjuntor de corrente alternada |
53 | Relé para excitatriz ou gerador CC |
54 | Dispositivo de acoplamento |
55 | Relé de fator de potência |
56 | Relé de aplicação de campo |
57 | Dispositivo de aterramento ou curto-circuito |
58 | Relé de falha de retificação |
59 | Relé de sobretensão |
60 | Relé de balanço de corrente ou tensão |
61 | Sensor de densidade |
62 | Relé de temporizador |
63 | Relé de pressão de gás (Buchholz) |
64 | Relé detetor de terra |
Nr | Denominação |
65 | Regulador |
66 | Relé de supervisão do número de partidas |
67 | Relé direcional de sobrecorrente |
68 | Relé de bloqueio por oscilação de potência |
69 | Dispositivo de controle permissivo |
70 | Reostato |
71 | Dispositivo de detecção de nível |
72 | Disjuntor de corrente contínua |
73 | Contator de resistência de carga |
74 | Relé de alarme |
75 | Mecanismo de mudança de posição |
76 | Relé de sobrecorrente CC |
77 | Dispositivo de telemedição |
78 | Relé de medição de ângulo de fase/ proteção contra falta de sincronismo |
79 | Relé de religamento |
80 | Chave de fluxo |
81 | Relé de frequência (sub ou sobre) |
82 | Relé de religamento de carga de CC |
83 | Relé de seleção/ transferência automática |
84 | Mecanismo de operação |
85 | Relé receptor de sinal de telecomunicação (teleproteção) |
86 | Relé auxiliar de bloqueio |
87 | Relé de proteção diferencial |
88 | Motor auxiliar ou motor gerador |
89 | Chave seccionadora |
90 | Dispositivo de regulação (regulador de tensão) |
91 | Relé direcional de tensão |
92 | Relé direcional de tensão e potência |
93 | Contator de variação de campo |
94 | Relé de desligamento |
95 | Usado para aplicações específicas |
96 | Relé auxiliar de bloqueio de barra |
Nr | Denominação |
97 à 99 | Usado para aplicações específicas |
150 | Indicador de falta à terra |
AFD | Detector de arco voltaico |
CLK | Clock |
DDR | Sistema dinâmico de armazenamento de perturbações |
DFR | Sistema de armazenamento de faltas digital |
ENV | Dados do ambiente |
HIZ | Detector de faltas com alta impedância |
HMI | Interface Homem-Máquina |
HST | Histórico |
LGC | Esquema lógico |
MET | Medição de Subestação |
PDC | Concentrador de dados de fasores |
PMU | Unidade de medição de fasores |
PQM | Esquema de monitoramento de potência |
RIO | Dispositivo Remoto de Inputs/Outputs |
RTU | Unidade de terminal remoto/ Concentrador de Dados |
SER | Sistema de armazenamento de eventos |
TCM | Esquema de monitoramento de Trip |
SOTFReléRelé | Fechamento sob falta |
Complementação da Tabela ANSI:
50N - sobrecorrente instantâneo de neutro
51N - sobrecorrente temporizado de neutro (tempo definido ou curvas inversas)
50G - sobrecorrente instantâneo de terra (comumente chamado 50GS)
51G - sobrecorrente temporizado de terra (comumente chamado 51GS e com tempo definido ou curvas inversas)
50BF - relé de proteção contra falha de disjuntor (também chamado de 50/62 BF)
51Q - relé de sobrecorrente temporizado de sequência negativa com tempo definido ou curvas inversas
51V - relé de sobrecorrente com restrição de tensão
51C - relé de sobrecorrente com controle de torque
50PAF - sobrecorrente de fase instantânea de alta velocidade para detecção de arco voltaico
50NAF - sobrecorrente de neutro instantânea de alta velocidade para detecção de arco voltaico
59Q - relé de sobretensão de sequência negativa
59N - relé de sobretensão residual ou sobretensão de neutro (também chamado de 64G) , calculado ou TP em delta aberto
64 - relé de proteção de terra pode ser por corrente ou por tensão. Os diagramas unifilares devem indicar se este elemento é alimentado por TC ou por TP, para que se possa definir corretamente. Se for alimentado por TC, também pode ser utilizado como uma unidade 51 ou 61. Se for alimentado por TP, pode-se utilizar uma unidade 59N ou 64G. A função 64 também pode ser encontrada como proteção de carcaça, massa-cuba ou tanque, sendo aplicada em transformadores de força até 5 MVA.
67N - relé de sobrecorrente direcional de neutro (instantâneo ou temporizado)
67G - relé de sobrecorrente direcional de terra (instantâneo ou temporizado)
67Q - relé de sobrecorrente direcional de sequência negativa
78 - Salto vetorial (Vector Shift)
O relé diferencial 87 pode ser de diversas maneiras:
87T - diferencial de transformador (pode ter 2 ou 3 enrolamentos)
87N - diferencial de neutro
87Q - diferencial de sequência negativa (aplicado para detecção de faltas entre espiras em transformadores)
87G - diferencial de geradores
87GT - proteção diferencial do grupo gerador-transformador
87SP - proteção diferencial de fase dividida de geradores
87V - Diferencial de tensão de fase
87VN - Diferencial de tensão de neutro
87B - diferencial de barras. Pode ser de alta, média ou baixa impedância. Pode-se encontrar em circuitos industriais elementos de sobrecorrente ligados num esquema diferencial, onde os TC´s de fases são somados e ligados ao relé de sobrecorrente. Também encontra-se um esquema de seletividade lógica para realizar a função diferencial de barras. Pode-se encontrar em algumas documentações o relé 68 sendo referido à função de seletividade lógica.
87M - diferencial de motores - Neste caso pode ser do tipo percentual ou do tipo auto balanceado. O percentual utiliza um circuito diferencial através de 3 TC´s de fases e 3 TC´s no neutro do motor. O tipo auto balanceado utiliza um jogo de 3 TC´s nos terminais do motor, conectados de forma à obter a somatória das correntes de cada fase e neutro. Na realidade, trata-se de um elemento de sobrecorrente, onde o esquema é diferencial e não o relé.
Aplicações clássicas das cabines primárias de entrada e medição:
Ainda segundo a ABNT-NBR-14039, temos alguns limites de aplicação para modelos mais simples de conjuntos de entrada e medição.
Até 300kVA (inclusive) com um único transformador:
Ainda segundo a ABNT-NBR-14039, cláusula 5.3.1.1 em uma subestação unitária com capacidade instalada menor ou igual a 300 kVA, a proteção geral na média tensão deve ser realizada por meio de um disjuntor acionado através de relés secundários com as funções 50 e 51, fase e neutro (onde é fornecido o neutro), ou por meio de chave seccionadora e fusível, sendo que, neste caso, adicionalmente, a proteção geral, na baixa tensão, deve ser realizada através de disjuntor.
Na subestação cujo unifilar temos acima descrito, a potência instalada de até 300kVA pode ser protegida por meio de fusíveis, muito mais barata que uma subestação protegida por disjuntor de alta tensão. Nessa aplicação, portanto, temos as funções ANSI abaixo utilizadas:
89 – CHAVE SECCIONADORA
5 - FUSÍVEL
Acima de 300kVA:
Em uma subestação com capacidade instalada maior que 300 kVA, a
proteção geral na média tensão deve ser realizada exclusivamente por meio de um disjuntor acionado através de relés secundários com as funções 50 e 51, fase e neutro (onde é fornecido o neutro).
Na subestação cujo unifilar temos acima descrito, a potência instalada superior a 300kVA deve ser protegida exclusivamente por disjuntor de alta tensão. Nessa aplicação, portanto, temos as funções ANSI abaixo utilizadas:
27 – SUBTENSÃO
47 – DESBALANÇO DE TENSÃO
49 – RELÉ DE TEMPERATURA
50/50N – SOBRECORRENTE INSTANTÂNEA
51/51N – SOBRECORRENTE TEMPORIZADA
52 – DISJUNTOR
59 – SOBRETENSÃO
79 - RELIGAMENTO
89 – CHAVE SECCIONADORA
Proteção contra correntes de sobrecarga
Os condutores vivos devem ser protegidos contra as correntes de sobrecargas, exceto quando alimentam cargas (transformadores, motores, etc.) que possuem sua própria proteção contra as sobrecargas.
Proteção contra correntes de curto-circuito
Os condutores vivos devem ser protegidos contra correntes de curto-
circuito que possam provocar danos.
Dispositivos que garantem simultaneamente a proteção contra correntes de sobrecarga e contra correntes de curto-circuito. Esses dispositivos de proteção devem poder interromper qualquer sobrecorrente menor ou igual à corrente de curto-circuito presumida no ponto em que o dispositivo está instalado.
Tais dispositivos podem ser disjuntores acionados através de relés secundários com as funções 50 e 51, fase e neutro (onde é fornecido o neutro). Não são aceitos relés com princípio de funcionamento com retardo a líquido. Quando forem utilizados relés com as funções 50 e 51 do tipo microprocessado, digital, autoalimentados ou não, deve ser garantido, na falta de energia, uma fonte de alimentação de substituição, com autonomia mínima de 2 h, que garanta a sinalização dos eventos ocorridos e o acesso à memória de registro dos relés.
Os transformadores para instrumentos conectados aos relés secundários devem ser instalados sempre a montante do disjuntor ou chave a ser atuado(a), garantindo assim a proteção contra falhas do próprio dispositivo.
Para qualquer tipo de relé, deve ser instalado um dispositivo exclusivo que garanta a energia necessária ao acionamento da bobina de abertura do disjuntor, que permita teste individual, recomendando-se o uso de fonte capacitiva.
Existem dispositivos que garantem apenas a proteção contra correntes de curto-circuito. Esses dispositivos podem ser utilizados quando a proteção contra sobrecargas for realizada por outros meios ou quando se admitir a omissão da proteção contra sobrecargas. Esses dispositivos devem poder interromper qualquer corrente de curto-circuito menor ou igual à corrente de curto-circuito presumida. Podem ser utilizados :
Disjuntores acionados através de relés com a função 50;
Dispositivos fusíveis limitadores de corrente conforme a NBR 8669 e do tipo expulsão conforme a NBR 7282 para uso exclusivo em instalações externas.
Proteção contra sobretensões
As sobretensões nas instalações elétricas de média tensão não devem comprometer a segurança das pessoas, nem a integridade das próprias instalações e dos equipamentos servidos. Para tanto, temos que atender algumas condições, conforme segue:
Proteção contra mínima tensão, máxima tensão e falta de tensão.
Devem ser consideradas medidas de proteção quando uma queda de tensão significativa (ou sua falta total) e o posterior restabelecimento desta, forem susceptíveis de criar perigo para pessoas e bens ou de perturbar o bom funcionamento da instalação. No caso da proteção contra quedas e faltas de tensão, normalmente são utilizados relés de subtensão acoplados a dispositivos de seccionamento.
Quando aplicável, a proteção de máxima tensão deve atuar no dispositivo de seccionamento apropriado.
Quando aplicável, as instalações devem ser protegidas contra inversão de fase, de forma que o relé de proteção correspondente atue no dispositivo de seccionamento apropriado. Lembrando que uma inversão de fase faz com que motores trifásicos girem no sentido inverso ao previsto, o que pode causar graves acidentes e ou queima de motores.
Acima de 300kVA com geração de energia local e possibilidade de paralelismo e/ou sincronismo:
Em uma subestação, qualquer que seja sua potência instalada, onde haja geração de energia localmente, a proteção geral na média tensão deve ser realizada exclusivamente por meio de um disjuntor acionado através de relés secundários com as funções previstas no diagrama unifilar abaixo e listadas em seguida.
25/78 – RELÉ DE VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO / PROTEÇÃO CONTRA
27 – SUBTENSÃO
32 – DIRECIONAL DE POTÊNCIA
47 – DESBALANÇO DE TENSÃO
50/50N – SOBRECORRENTE INSTANTÂNEA
51/51N – SOBRECORRENTE TEMPORIZADA
52 – DISJUNTOR
59 – SOBRETENSÃO
67/67N – DIRECIONAL DE SOBRECORRENTE
81H/L – RELÉ DE FREQUÊNCIA
89 – CHAVE SECCIONADORA
Proteção das pessoas que trabalham nas instalações elétricas de média tensão
As instalações elétricas devem ser construídas e instaladas de forma que possam ser empregadas as medidas necessárias para garantir a proteção das pessoas que trabalham nas instalações elétricas.
Os equipamentos de proteção a serem utilizados pelos trabalhadores são, no mínimo, os seguintes: capacetes, óculos de segurança, luvas, botas e estrado ou tapete isolante. Os equipamentos devem ser providos de meios que permitam, quando necessário, o seu isolamento da instalação.
Equipamentos devem ser providos para que a instalação completa ou partes da instalação possam ser isoladas, dependendo das condições operacionais. Isto pode ser realizado, por exemplo, desligando-se seccionadores ou removendo-se elos ou interligações.
A instalação completa ou partes das instalações que possam ser energizadas por várias fontes devem ser dispostas de forma que todas as fontes possam ser isoladas.
Se os terminais de neutro de vários equipamentos estão ligados em paralelo, deve ser possível isolá-los individualmente. Isto também se aplica às bobinas e aos resistores de falta à terra, sendo que, nestes casos, a proteção contra sobretensões deve ser mantida.
Devem ser providos meios para descarregar os equipamentos que ainda possam transferir potencial elétrico mesmo após a sua desconexão da instalação, como, por exemplo, capacitores.
Os equipamentos empregados com o propósito de isolamento devem ser providos de dispositivos elétricos e/ou mecânicos apropriados que garantam a sua condição de isolamento.
Quando partes removíveis, como, por exemplo, os fusíveis ou disjuntores extraíveis, são utilizadas para a desconexão da instalação completa ou parte dela e são substituídas por coberturas ou barreiras, estas devem ser montadas de tal forma que a sua remoção somente possa ser executada com o uso de ferramenta apropriada.
Os equipamentos que são operados manualmente devem permitir o uso de dispositivos de travamento mecânico para evitar o seu religamento.
Dispositivos para a verificação do estado de desenergização devem ser disponibilizados para garantir a segurança das pessoas que trabalham nas instalações elétricas. Os dispositivos devem permitir que o estado de desenergização possa ser verificado em todos os pontos onde o trabalho for realizado. Tanto dispositivos fixos como portáteis podem ser utilizados para atender a este requisito.
Uma solução bastante eficaz para essa verificação é a utilização de isoladores capacitivos, conforme a foto abaixo. Esses dispositivos são associados a sinalizadores luminosos.
Cada parte de uma instalação que possa ser isolada de outras partes deve possuir dispositivos que permitam o seu aterramento e curto-circuitamento. Equipamentos como, por exemplo, transformadores e capacitores, devem ser providos de meios para seu aterramento e curto-circuitamento no ponto de sua instalação. Este requisito não deve ser aplicado a partes do sistema onde isto não for praticável ou for impróprio (por exemplo, transformadores ou máquinas elétricas com terminações seladas ou terminações flangeadas de cabos). Nestes casos, o aterramento e o curto-circuitamento devem ser realizados nos respectivos cubículos ou compartimentos situados nos lados primário e secundário.
Para cada parte da instalação, devem ser providos pontos de conexão, facilmente acessíveis e apropriadamente dimensionados, ao sistema de aterramento e às partes vivas para permitir a conexão dos dispositivos de aterramento e curto-circuitamento. Os mecanismos existentes em cubículos ou compartimentos devem ser projetados de forma a permitir a conexão manual dos dispositivos de aterramento e curto-circuitamento.
Quando o aterramento e curto-circuitamento forem realizados por chaves de aterramento controladas remotamente, a posição da chave deve ser fielmente transmitida para o ponto de controle remoto.
Os dispositivos e equipamentos que podem gerar arcos durante a sua operação devem ser selecionados e instalados de forma a garantir a segurança das pessoas que trabalham nas instalações.
A seguir, são relacionadas algumas medidas para garantir a proteção das pessoas contra os perigos resultantes de faltas por arco:
a) utilização de um ou mais dos seguintes meios:
- dispositivos de abertura sob carga;
- chave de aterramento resistente ao curto-circuito presumido;
- Sistemas de intertravamento;
- Fechaduras com chave não intercambiáveis.
b) corredores operacionais tão curtos, altos e largos quanto possível;
c) coberturas sólidas ou barreiras ao invés de coberturas perfuradas ou
telas;
d) equipamentos ensaiados para resistir às faltas de arco internas;
e) emprego de dispositivos limitadores de corrente;
f) seleção de tempos de interrupção muito curtos, o que pode ser obtido através de relés instantâneos ou através de dispositivos sensíveís a pressão, luz ou calor atuando em dispositivos de interrupção rápidos;
g) operação da instalação a uma distância segura.
Subestações de transformação.
As subestações de transformação são instalações destinadas a transformar qualquer das grandezas da energia elétrica. Deve ser dispensada especial atenção aos aparelhos com carcaça sob tensão, os quais devem ter sinalização indicadora de perigo.
Quando a subestação de transformação fizer parte integrante da edificação industrial, somente será permitido o emprego de transformadores de líquidos isolantes não inflamáveis ou transformadores a secos e disjuntores a vácuo ou SF6. Considera-se como parte integrante, o recinto não isolado ou desprovido de paredes de alvenaria e portas corta-fogo.
Quando a subestação de transformação fizer parte integrante da edificação residencial e/ou comercial, somente será permitido o emprego de transformadores a seco e disjuntores a vácuo ou SF6, mesmo que haja paredes de alvenaria e portas corta-fogo.
No caso de instalação de transformadores em ambientes perigosos, o equipamento deve obedecer às normas específicas.
Quando o dispositivo de manobra, que alimenta um equipamento, situar-se em uma posição não visível, sob o ponto de vista do operador deste equipamento, deve ser empregada uma chave seccionadora junto a esse equipamento. Quando a chave seccionadora não tiver capacidade de interrupção para a corrente de carga, esta deve ser intertravada com o dispositivo de manobra.
Subestação de controle e manobra
As subestações de controle e manobra são instalações destinadas a controlar qualquer das grandezas da energia elétrica, ligar ou desligar circuitos elétricos ou, ainda, prover meios de proteção para esses circuitos.
Deve situar-se na posição mais conveniente para sua operação, podendo localizar-se no mesmo recinto das subestações de medição ou de transformação. Os instrumentos indicadores e dispositivos de controle e manobra devem ser agrupados de maneira a facilitar as operações. Esse agrupamento deve obedecer ao critério de separação dos diversos
circuitos e linhas com devida identificação.
Não é permitido o emprego exclusivo de intertravamento elétrico em aparelhos contíguos, onde possíveis falhas daquele ocasionem danos a pessoas ou coisas. Quando, no caso de aparelhos não contíguos, o intertravamento mecânico não for possível, a execução do intertravamento elétrico deve ser complementada com outra medida redundante.
Transformadores, autotransformadores e bobinas de indutância
Quando um transformador é levado a alimentar um circuito desequilibrado parcialmente ou totalmente, as condições de funcionamento e as garantias correspondentes (variação relativa de tensão, aquecimentos, etc.), devem ser acordadas com o fabricante do mesmo.
Devem ser previstos dispositivos de supervisão, regulagem e comando na medida em que estes dispositivos forem necessários ao uso correto dos transformadores e quando a importância desses transformadores e a do serviço que é por estes garantido o justifiquem.
No caso, se um transformador comporta muitos elementos monofásicos, cada um deles deve ser munido de um dispositivo de supervisão.
Os transformadores de potência devem ser protegidos contra defeitos internos, sobrecargas e curtos-circuitos. E em certos casos contra defeitos de isolamento à massa e sobretensões.
Transformadores isolados com óleo
Os transformadores industriais, cuja potência abrange a faixa de 75 até 3.000 kVA são aplicados para compatibilizar os níveis de tensão fornecidos pela concessionária local para aqueles de utilização usual em indústrias e empreendimentos em geral.
Em sistemas de geração de energia, estes são utilizados como transformadores elevadores, adequando as baixas tensões de geração aos níveis necessários para consumo ou distribuição. Atualmente, transformadores desta classe de produtos são também amplamente utilizados para os sistemas de geração de energia renovável (eólicas).
Os óleos isolantes, também conhecidos como óleos de transformador, são fluidos, estáveis a alta temperatura, dotado de elevadas características isolantes. São empregados em certos tipos de transformadores elétricos, reatores de potência, capacitores de alta tensão, chaves e comutadores e outros equipamentos elétricos.
Suas principais funções são garantir o isolamento elétrico, extinguir descargas elétricas parciais e arcos elétricos e servir como meio de troca térmica para a refrigeração do equipamento. Todo transformador utiliza um fluido com a função de isolante elétrico e também para refrigerar o transformador. Tradicionalmente, esses fluidos isolantes são à base de óleo mineral, o que pode representar riscos consideráveis à saúde, meio ambiente e, principalmente, de incêndio.
O tipo de fluido mais largamente empregado em equipamentos elétricos é o óleo mineral de elevado grau de refino, derivado do petróleo. Também existem óleos isolantes de origem vegetal, fabricados a partir de soja, girassol e outras matérias-primas, e fluidos sintéticos. Durante algum tempo foram empregados compostos organoclorados, os PCBs, porém os mesmos foram banidos no Brasil e na maior parte do mundo devido à sua baixa biodegradabilidade, potencial agressivo ao ambiente e por serem carcinogênicos.
No Brasil, a Petrobras, Ergon, Nynas, Quantiq são produtores de óleos isolantes minerais. Óleos de origem naftênica são fabricados pela empresa na Refinaria de Lubrificantes do Nordeste (LUBNOR), em Fortaleza, Ceará, a partir do petróleo "Fazenda Alegre - FAZA" produzido no norte do estado do Espírito Santo. Antes de iniciar a produção de isolante na LUBNOR, a Petrobras manteve durante anos uma outra linha de óleos isolantes produzida na REDUC, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Atualmente, esta linha está descontinuada. Fluidos isolantes à base de óleo vegetal ou éster sintético estão sendo cada vez mais utilizados, uma vez que representam uma solução mais segura em relação à riscos de incêndios, e representado um menor custo total. Óleos de origem vegetal possuem um menor passivo ambiental, comparado ao óleo mineral, oriundos de fontes renováveis, reduzindo a emissão total de carbono e simplificando procedimentos em caso de vazamentos.
Transformadores a seco
Os principais motivos que levam à escolha de um Transformador a Seco são segurança, aumento da vida útil do equipamento e preservação do meio ambiente. Fabricado com resina epóxi, não apresenta risco de explosão e não propagam fogo. Ideais para ambientes que necessitam de economia de espaço, são compactos, proporcionam baixo custo de instalação e facilidade na manutenção.
Geralmente são fabricados nas potências de 112,5kVA até 20.000kVA nas classes de tensão 15kV, 24kV e 36,2 kV, com classe térmica dos materiais isolantes: F (155 °C), o enrolamento de Alta Tensão é construído em fita de alumínio e o de Baixa tensão em chapa de alumínio e isolado por um filme classe F impregnado em resina epóxi, podendo ser encapsulados a vácuo para tensões de operação acima de 1.200 V.
A resina epóxi que isola o enrolamento opera em temperatura inferior ao seu limite térmico, o que confere um expressivo aumento da vida útil do transformador.
Segundo a ABNT-NBR-14039, Quando a subestação de transformação fizer parte integrante da edificação industrial, somente será permitido o emprego de transformadores de líquidos isolantes não inflamáveis ou transformadores a secos e disjuntores a vácuo ou SF6. Considera-se como parte integrante, o recinto não isolado ou desprovido de paredes de alvenaria e portas corta-fogo. Por sua vez, quando a subestação de transformação fizer parte integrante da edificação residencial e/ou comercial, somente será permitido o emprego de transformadores a seco e disjuntores a vácuo ou SF6, mesmo que haja paredes de alvenaria e portas corta-fogo.
Por conta da limitação do uso de transformadores isolados com líquido conforme a sentença acima, as principais aplicações de transformadores a seco são: Plantas industriais, químicas e petroquímicas, Prédios comerciais e shoppings, hospitais, aeroportos, plataformas petrolíferas offshore, centros de entretenimento, entre outros.
Transformadores de medição
Os transformadores de medição devem estar dispostos de forma a serem facilmente acessíveis para sua verificação ou eventual substituição.
Transformadores de potencial
Transformador de Potencial (TP) é um equipamento usado principalmente para sistemas de medição de tensão elétrica, sendo capaz de reduzir a tensão do circuito para níveis compatíveis com a máxima suportável pelos instrumentos de medição. Sua principal aplicação é na medição de tensões com valores elevados, ou seja, em seu circuito primário (entrada) é conectada a tensão a ser medida, sendo que no secundário (saída) será reproduzida uma tensão reduzida e diretamente proporcional a do primário. Assim, com menor custo e maior segurança, pode-se conectar o instrumento de medição (voltímetro)no secundário.
A razão (divisão) entre a tensão no primário sobre a tensão apresentada no secundário de qualquer transformador é uma constante chamada de relação de transformação (RT). A RT é determinada na fabricação do TP pela razão entre o número de espiras do enrolamento primário sobre o número de espiras do enrolamento secundário, assim conhecendo-se a RT e a tensão no circuito secundário, tem-se o valor da tensão no circuito primário. Os TPs podem ser considerados especiais, pois são fabricados de forma a apresentar uma RT com ótima exatidão, ou seja, uma pequena variação na tensão do primário causará uma variação proporcional também no secundário, permitindo assim que indicação no voltímetro apresente uma incerteza de medição muito pequena. A tensão reduzida do circuito secundário do TP também é usada para alimentar, de forma igualmente segura, os circuitos de proteção e controle de subestações.
O secundário dos transformadores de tensão deve ser protegido contra os defeitos a jusante por fusíveis de baixa tensão, salvo em casos particulares. Estes fusíveis devem ser colocados em um cofre com cadeado independente da alta tensão, sendo que o acesso aos transformadores deve ser possível somente após seccionamento de seu circuito primário.
Transformadores de corrente
Um transformador de corrente (abreviadamente TC) é um aparelho que, através de uma amostra apresentada em seu circuito secundário, reproduz a corrente presente em seu enrolamento primário. O transformador de corrente, também chamado de transformador de instrumentos, utilizado em circuitos com correntes superiores a 5A, fornecem correntes reduzidas com proporção definida, conhecida, adequada e isolada do circuito primário, de modo que possibilite sua aplicação como equipamento de medição, controle e proteção.
A simbologia padrão dos transformadores de corrente (TCs) mostra os terminais primários de alta tensão H1 e H2 e os terminais secundários X1 e X2. O ponto, para transformadores com polaridade aditiva, indica onde entra a corrente no primário e onde sai a corrente no secundário (defasamento de 180°).
Modelos industriais de TCs têm os terminais de alta tensão marcados como P1 e P2 (Primário 1 e Primário 2), sendo que em muitos casos pode haver diferentes ligações do circuito primário que permitam alterar a relação de transformação. Os terminais secundários são marcados como 1s1, 1s2, 2s2... (número, algarismo, número), indicando respectivamente o número do enrolamento, o símbolo de terminal secundário (s) e o número da derivação do terminal secundário.
São classificados de acordo com o modelo do enrolamento primário, já que o enrolamento secundário é constituído por uma bobina com derivações (taps) ou múltiplas bobinas ligadas em série e/ou paralelo, para se obter diferentes relações de transformação. Quanto aos tipos construtivos, os TCs mais comuns, são:
Tipo Enrolado: Este tipo é usado quando são requeridas relações de transformações inferiores a 200/5A.
Tipo Barra: Transformador de corrente cujo enrolamento primário é constituído por uma barra.
Tipo Bucha: Consiste de um núcleo em forma de anel (núcleo toroidal), com enrolamentos secundários.
Tipo Janela: Tem construção similar ao tipo bucha, sendo que o meio isolante entre o primário e o secundário é o ar.
Tipo Núcleo Dividido: Transformador de corrente tipo janela em que parte do núcleo é separável ou basculante.
Tipo com vários enrolamentos primários: Transformador de corrente com vários enrolamentos primários distintos e isolados separadamente.
Tipo com vários núcleos: Transformador de corrente com vários enrolamentos secundários isolados separadamente e montados cada um em seu próprio núcleo, formando um conjunto com um único enrolamento primário, cujas espiras (ou espira) enlaçam todos os secundários.
Os transformadores de corrente são classificados em dois tipos:
Transformadores de Corrente para serviços de medição: Utilizados
para medição de correntes em alta tensão, possuem características de boa precisão (ex.: 0,3%-0,6% de erro de medição) e baixa corrente de saturação (4 vezes a corrente nominal).
Transformadores de Corrente para serviços de proteção: Utilizados para proteção de circuitos de alta tensão, são caracterizados pela baixa precisão (ex.: 3% de erro de medição) e elevada corrente de saturação (da ordem de 20 vezes a corrente nominal).
Disjuntor
Um disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que funciona como um interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra possíveis danos causados por curto-circuito e sobrecargas elétricas. A sua função básica é a de detectar picos de corrente que ultrapassem o adequado para o circuito, interrompendo-a imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à
instalação elétrica protegida.
Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade de poderem ser rearmados manual ou automaticamente, depois de interromperem a corrente em virtude da ocorrência de uma falha. Diferem assim dos fusíveis, que têm a mesma função, mas que ficam inutilizados quando realizam a interrupção. Por outro lado, além de dispositivos de proteção, os disjuntores servem também de dispositivos de manobra, funcionando como interruptores normais que permitem interromper manualmente a passagem de corrente elétrica.
Em cabines primárias, os disjuntores são sempre associados a relés indiretos que tomam as decisões de abertura e fechamento de seus contatos.
As principais tecnologias dos meios de extinção do arco elétrico de disjuntores são o vácuo e o SF6.
O hexafluoreto de enxofre é um composto químico inorgânico formado pelos elementos químicos enxofre e flúor, com a fórmula química SF6. O gás hexafluoreto de enxofre é formado por sete átomos, em que um é central. A geometria dessa molécula denomina-se octaédrica. Essa molécula apresenta-se como um gás sintético, utilizado principalmente pela indústria elétrica, como meio isolante e extintor de arco eléctrico, tanto em disjuntores, como em uma subestação blindada. É formado por um átomo de enxofre rodeado por 6 átomos de flúor. Possui grande eletronegatividade, razão pela qual extingue arcos eléctricos. É quimicamente inerte, mas é 23.900 vezes mais nocivo para o efeito estufa que o dióxido de carbono. Entretanto, representa menos de 1% da colaboração no aquecimento global. Uma curiosidade sobre esse gás é que, ao ser inalado, ele torna a voz mais grave, efeito contrário ao do gás hélio. Isso ocorre porque é um gás 5 vezes mais denso que o ar, o que aumenta o comprimento de onda das ondas sonoras. Apesar de não ser um gás tóxico, por ser mais denso que o ar, expulsa o oxigénio em ambientes fechados e de pouco espaço, causando asfixia.
Além disso, é frequentemente usado na experiência da água invisível, na qual se enche um aquário com hexafluoreto de enxofre e se coloca um 'barco' feito de alumínio. Como esse está cheio de ar, flutua como se estivesse sobre a água.
Chave seccionadora
Chave seccionadora é um dispositivo destinado a isolar (seccionar) partes (subsistemas, equipamentos, etc.) de circuitos elétricos. São instaladas em pontos estratégicos visando:
Seccionar a rede para minimizar os efeitos das interrupções programadas ou não;
Estabelecer seccionamento visível em equipamentos como religadores automáticos, chaves a óleo;
Estabelecer by-pass em equipamentos como reguladores de tensão;
Geralmente, as chaves seccionadoras para Cabines primárias são construídas em duas tecnologias bem distintas: Isolamento em Ar e em SF6, mas servem para a mesma função. A diferenciação entre as duas é que as dimensões da cabines primárias construídas com chaves seccionadoras em SF6 são muito menores que as construídas com seccionadoras isoladas em Ar, além da confiabilidade e da redução substancial dos níveis exigidos de manutenção.
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